Jesus sacia todas as exigências existenciais do ser humano. Quem o aceita como “Pão do Céu” nunca mais terá fome e sede de Deus.
Ouçamos com atenção:
não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja inteligência os leva para o nada.
O Senhor disse a Moisés: “Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei."
Amigos, comparem as leituras para este próximo Domingo 02Agosto09 e o texto de Omraam que vem a seguir:
Distinguir claramente o fim e os meios...
Estamos a fazer 40 anos em que o homem pisou a 1ª.vez o solo lunar… Vem a propósito toda a leitura abaixo. [E se algum dia eles tivessem meios técnicos suficientes, veríeis o que fariam do sol, da lua ou dos outros planetas!]
Mesmo quando afirmam ter escolhido a vida espiritual, algumas pessoas continuam demasiado ofuscadas por questões materiais: o dinheiro, as posses, o êxito social… E, por essa razão, não podem fazer verdadeiros progressos interiores.
Evidentemente, a questão não está em abandonar a matéria. O homem é um espírito, é certo , mas está encarnado na matéria e necessita dela: precisa de comer, de se vestir, de se abrigar, de trabalhar, e aqueles que recusam a realidade da matéria com o pretexto de que são espíritos, não se manifestam como verdadeiros espiritualistas; levarão uma vida vegetativa e serão um peso para os outros, mais nada.
O verdadeiro espiritualista é aquele que compreendeu como o espírito trabalha sobre a matéria: ele serve-se de tudo o que a Natureza pôs à sua disposição, mas, em vez de o utilizar na satisfação dos seus apetites egoístas, põe-no ao serviço dum ideal superior, para si próprio e para os outros. Infelizmente, ainda não é para este fim que os humanos trabalham; eles chamam tudo a si, procuram acima de tudo o seu interesse, o seu proveito, o seu prazer. Reparai na maneira como eles exploram os animais, as árvores, as montanhas, os rios, o mar… E se algum dia eles tivessem meios técnicos suficientes, veríeis o que fariam do sol, da lua ou dos outros planetas! Para satisfazerem os seus apetites inferiores, estão prontos a sacrificar tudo aquilo de que podem aproveitar-se. Nem hesitariam em utilizar as mais sagradas revelações da Ciência Iniciática; iriam mesmo bater à porta do Senhor para que Ele os ajudasse nos seus negócios, nas suas loucuras.
Ora bem, é preciso compreender que ser espiritualista não consiste em orar, meditar e interessar-se pelas ciências esotéricas, mas em ver claramente quais as motivações e os interesses que vos impelem para essas actividades. O essencial é o fim que procurais atingir! Se utilizardes a prece e o poder do pensamento, como tantos livros perigosos recomendam, para satisfazer as vossas cobiças (ter êxito nos negócios, obter o amor de alguém…), estareis a agir como o pior dos materialistas e, em alguns casos, até como um criminoso. O descrente, o ateu que parte pedras para ajudar um desgraçado a construir a sua casa, é um espiritualista mais autêntico do que vós!

Para se ser um verdadeiro espiritualista é preciso ter resolvido duma vez por todas a questão dos fins e dos meios, porque é aí que se originam todas as confusões, todas as ilusões. O que são esses espiritualistas que mobilizam todas as faculdades psíquicas mais preciosas para atingirem os objectivos mais egoístas e terra a terra? E julgais que eles se aperceberam dessa situação? Nem pensar! Eles nunca tiveram tempo para perguntar a si próprios: «Mas como é que eu estou a agir? O que é que eu procuro?»É preciso que alguém venha sacudi-los e perguntar-lhes: « Meu caro, que objectivo é o teu? É o Inferno. E os teus meios? Ora bem, são o Senhor, os anjos, a ciência, a arte, a religião….Sim, todas essas coisas santas, para acabares por cair no Inferno.»
Portanto, agora tudo está claro: o que deve contar para vós é o objectivo, a direcção, a razão pela qual fazeis as coisas; seja comer, respirar, passear, trabalhar, amar ou estudar, fazei-o com o objectivo de consagrar todas as vantagens daí resultantes ao bem do mundo inteiro.
Omraam Mikhael Aivanhov
in O Espiritualista na Sociedade
















































