O Ovo Simboliza o Nascimento da Vida.

Aquele que tem muito amor no seu coração

- mas um amor desinteressado, espiritual, é claro -,

abre o túmulo das suas células.

Há, no homem, tantas células que

estão a fermentar, a desagregar-se!

Se soubésseis quantos túmulos

cada um de vós traz em si próprio!

Milhares de pequenos túmulos que é preciso abrir.

Enquanto essas células não forem vivificadas,

continuarão inactivas,

e vós não podereis conhecer todas

as riquezas interiores que possuís.

Porém, após essa ressurreição,

após este despertar das vossas células,

a vossa conciência amplia-se

e vós já não sois os mesmos ....

em tudo o que sentis, em tudo o que viveis,

moveis-vos numa outra dimensão,

mais espiritual.

Esta renovação só é possível

graças ao calor e graças à humidade,

à água, porque a água é a substância

que serve de veículo à vida.

O calor dá o impulso,

ao passo que a humidade dá a vida.

Temos, pois, uma vez mais,

um exemplo da acção dos

dois princípios, masculino e feminino,

que estão ambos presentes

para despertar a semente do seu sono ...
nessa altura o túmulo abre-se

e sai o Cristo, isto é, a alminha,

a creatura que estava aparentemente morta

mas que, na verdade, dormia.

É um fenómeno que se observa um pouco

por toda a Natureza.

Esta imagem do túmulo aberto donde sai

Jesus ressuscitado

é um símbolo universal,

não se limita a Jesus ou aos cristãos.

Uma semente, uma sementinha,

é também um túmulo onde a vida

está sepultada até ao momento em que o

Anjo da Primavera vier para fazê-la sair.

E como poderá o pintainho sair do ovo

se a mãe galinha não vier quebrar a casca

com uma bicada para abrir esse túmulo?...

Aliás, já pensastes por que razão

é costume oferecer os ovos de Páscoa?...

Porque o ovo simboliza

precisamente o nascimento da vida.

Continuando...

A Páscoa
pela visão de Omraam
Evangelho Domingo de Ramos
«Este cálice é a nova Aliança no Meu sangue,
que é derramado por vós».
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

A Páscoa, a crisálida e a Ressurreição!

A Natureza deixou,

por toda a parte, sinais e intruções para nos intruir,

para nos ensinar como a

ressurreição pode produzir-se em nós.

Quando meditais, o que fazeis?

Sois como uma crisálida fechada no seu casulo,

que está a preparar a sua metamorfose.

Se não vos transformastes ainda numa borboleta

é porque o vosso trabalho não foi suficiente:

regressastes às vossas ocupações vulgares

e ficastes como a lagarta

que se arrasta e que come folhas...

No dia seguinte,

fechais-vos de novo no vosso casulo,

teceis alguns fios espirituais,

mas de novo os afazeres vos chamam,

e interrompeis, uma vez mais, o trabalho...

No dia seguinte, retomai-lo...

e assim sucessivamente até ao dia em que,

por fim, saireis do casulo como uma borboleta!

Nesse momento,

já não tereis necessidade de destruir as folhas,

alimentar-vos-eis do néctar das flores,

quer dizer, colhereis o que há de mais

subtil no coração e na alma de todas as mulheres

e de todos os homens,

sem ir come-los, danificá-los.

Sim, porque cada ser possui em si

qualquer coisa de delicioso,

um pouco de néctar...

e se puderdes beber desse néctar sereis felizes,

planareis na luz.

A ressurreição é possível,

é real,

muitos já ressuscitaram e

todos hão-de ressuscitar.

Mas para isso tendes de voltar à terra

para aprender a renunciar

a todas as vossas fraquezas,

tendes que encerrar-vos como uma crisálida,

no vosso casulo, isto é,

tendes que renunciar a

alimentar-vos de pensamentos e

sentimentos egoístas, interesseiros.

O sentido da oração, da meditação,

é precisamente o de ensinar

o homem a alimentar-se de

elementos de natureza espiritual.

Os que assim não fazem estão

a interromper o seu trabalho

de transformação, de ressurreição.

A Páscoa

pela visão de Omraam

Evangelho Domingo de Ramos

«Este cálice é a nova Aliança no Meu sangue,

que é derramado por vós».

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

A Melodia do Fogo e a Sua Purificação...

Justos e verdadeiros
são os teus caminhos,
ó Rei das nações !

(Ap 15.3.)

O incidente que segue é

relatado pela Sra. Spurgeon,
uma mulher que conheceu o sofrimento
por mais de vinte e cinco anos.

"Ao fim de um dia escuro e tristonho,
estava eu deitada em meu divã,
enquanto a noite descia;
e embora tudo estivesse claro
em meu quarto gostoso,
um pouco daquela escuridão lá de fora
começou como que a entrar em minha alma
e a obscurecer minha visão espiritual.
Em vão eu procurava ver a mão
que eu bem sabia estar segurando a minha
e guiando meus pés,
calçados em névoas,
ao longo da íngreme e
escorregadia vereda do sofrimento.
Em tristeza, meu coração perguntou:

"Por que será que meu Senhor
trata assim a um filho Seu?
Por que será que tantas vezes
me envia esta dor tão aguda?
Por que será que permite que esta
fraqueza demorada impeça o
serviço que eu tanto anelo prestar a Seus pobres servos?

"Estas perguntas ansiosas
foram depressa respondidas,
e por meio de uma linguagem muito estranha;
nenhum intérprete foi necessário,

além do consciente segredar do meu coração.

"Por um instante reinou silêncio
no pequeno aposento,
interrompido apenas pelo estalar
da acha de carvalho na lareira.
De repente ouvi um som doce e suave,
uma pequena e clara nota musical,
como o leve trinar de um passarinho à minha janela.

"O que será?
Por certo nenhum passarinho

vai estar cantando lá fora

nesta época do ano e a estas horas.

"Novamente vem a fraca e lamentosa nota;
tão doce, tão melodiosa,

e contudo bastante misteriosa
para provocar admiração.
Minha amiga exclamou:

"Ouça! Vem da acha de carvalho no fogo!'
O fogo estava deixando livre a música

aprisionada no âmago do carvalho.

"Quem sabe se ele não tinha armazenado
este canto nos dias em que tudo lhe ia bem,
quando passarinhos saltitavam alegremente

em seus ramos e o sol lhe dourava as tenras folhas.
Mas ele tinha envelhecido,
desde então, e tinha-se endurecido;
anel após anel de crescimento
lhe havia marcado de nós o tronco
e selado a esquecida melodia,
até que as chamas vieram consumir sua insensibilidade,
e o ardor veemente do fogo arrancou dali um canto...
'Ah', pensei,
'quando o fogo da aflição tira de nós hinos de louvor,
então estamos de fato purificados,
e o nosso Deus é glorificado!'.

"Quem sabe se algum de nós
não está como esse velho carvalho — frio, duro, insensível;
e não produziríamos sons melodiosos
a não ser por meio do fogo,
ardendo à nossa volta e libertando notas

de confiança nEle e de alegre assentimento à Sua vontade.

"Enquanto eu refletia, o fogo crepitava,
e minha alma achou conforto na parábola tão estranhamente
trazida ao meu coração.

"Cânticos nas chamas!
Sim, com a ajuda de Deus,
e se essa for a única maneira de tirar harmonia
destes corações duros e insensíveis,
seja a fornalha aquecida sete vezes mais."
Mananciais no Deserto

Lettie Cowman

Há dias e dias nesta época da Quaresma

normalmente sinto-me assim...

SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

"Correi de tal maneira que O alcanceis."

Porque nos tornamos participantes

de Cristo,

se retivermos
firmemente o princípio

da nossa confiança até ao fim.

(Hb 3.14.)
O último passo é que marca a vitória;

e na história do Peregrino
não há lugar mais perigoso

do que a região próxima aos portais da
Cidade Celestial.

Era ali que o terreno encantado

atraía o cansado viajante,

levando-o a um sono fatal.

É quando as bênçãos celestes

estão à vista, que a

porta do inferno se torna
mais presente com seus

perigos mortais.

Não nos cansemos de fazer o bem,
porque a seu tempo ceifaremos,

"se não houvermos desfalecido".
"Correi de tal maneira que O alcanceis."

Sim, Senhor, bendito és.
Faze o que Te aprouver.
És todo-sábio,
E és meu Deus; és meu Pai;
Meu Redentor.
Faze o que Te aprouver
E como Te aprouver.
Em Tuas mãos estou, Senhor!

Mananciais no Deserto
Lettie Cowman

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

A Primavera, a Quaresma e o Homem...

Sem a vegetação, a vida não seria possível.

A vegetação e a água são a condição para

a existência da vida sobre a Terra

e elas correspondem ao duplo etérico,

que tem duas funções a desempenhar:

assegurar a vida do organismo

e dar-lhe a sensibilidade.

Tal como a água leva a vida às plantas,

o corpo etérico leva a vida ao corpo físico.

Privai a terra de água,

e a vida desaparecerá da face da Terra;

retirai o duplo etérico a um homem,

e ele morrerá.

A vida está ligada ao corpo etérico,

e se o homem souber

como trabalhar sobre este corpo,

pode prolongar a sua existência.

A vegetação faz um grande

trabalho sobre a terra.

Esta precisa ser removida,

transformada,

e são as plantas que estão

encarregadas dessa tarefa.

Quem aceitaria ocupar-se da terra ?

Os animais certamente que não.

Eles são egoístas

e contentam-se em comer uma matéria

já elaborada.

Os trabalhadores de primeira linha,

os mais tenazes, os mais devotados,

são as plantas.

Elas assumiram esta forma,

esta atitude cheia de humildade,

e puseram-se a trabalhar

por toda a parte para transformar a terra.

Onde não há nem homens, nem animais,

mesmo assim existem plantas;

por toda a parte

vereis as plantas espalharem-se pela terra.

O desejo das plantas...- evidentemente,

não se trata de um desejo consciente,

mas antes de uma tendência secreta

que a Inteligência cósmica lhes atribuiu

- o desejo das plantas, dizia eu,

é o de não deixar um só átomo

de terra por vivificar.

E como é que elas o conseguem?

Ligando-se ao Céu.

A árvore comunica com o Céu

pela extremidade dos seus ramos

e pelas suas folhas e,

ao mesmo tempo,

tem as raízes

profundamente enterradas na terra.

As extremidades dos ramos e das raízes

são as partes mais importantes da árvore.

É por esses dois pólos

que ela capta a energia.

Se pudésseis sentir com que

tenacidade e perseverança

ela o faz!

Todos os seus ramos são antenas

que se esforçam dia e noite

por captar as energias da atmosfera,

e é a seiva que leva essas energias até às raízes,

onde se faz o grande trabalho de transformação da terra.

Assim, podemos comparar

as plantas a alquimistas:

estão espalhadas por toda

a superfície da terra

a fim de extrair os materiais que ela contém,

para os devolver,

em seguida, sob a forma de

flores e frutos.

Texto de Omraam

Façamos o nosso trabalho de

alquimia com o Universo

e para o Universo, que é o

DEUS UNO e TRINO.

A Primavera está aí ...

comecemos já nessa tarefa...

O SENHOR no Céu

espera que nos lembremos e comecemos

essa tarefa o mais rápido possível!

Tudo está a processar-se vertiginosamente

e se o Homem não acompanhar essa rapidez...

rapidamente as profecias poder-se-ão concretizar.

Aproveitemos pois, a Primavera e a Quaresma,

não percamos mais tempo,

e façamos uma

União com o Céu,

dêmos-Lhe boas flores e frutos.

Experimentem...Trabalhemos com ELE a para ELE.

5º DOMINGO DA QUARESMA

PRIMEIRA LEITURA

(Is 43,16-21)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Eis que eu farei coisas novas,

e que já estão surgindo:

acaso não as reconheceis?

Pois abrirei uma estrada no deserto

e farei correr rios na terra seca.

Hão de glorificar-me os animais selvagens,

os dragões e as avestruzes,

porque fiz brotar água no deserto

e rios na terra seca para dar de beber ao meu povo,

aos meus escolhidos.

Este povo,

eu criei-o para mim e ele cantará os meus louvores”.

- Palavra do Senhor.

SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José, o pai modelo e protector das famílias.

A Igreja chama a S.José
o pai modelo e protector das famílias.
Felizes os lares em que o esposo e pai
é um verdadeiro exemplo

de Fé em Deus,
de cumprimento da

Sua Lei
e em que o amor para com a esposa e os filhos
emanam natural e sobrenaturalmente
do Santo Temor a Deus,
do receio de fazer algo que

O desgoste.
Felizes os lares cujo chefe de família
ocupa o lugar que lhe foi destinado por Deus,
como esposo e como pai,
como principal responsável do lar
e como primeiro exemplo de piedade,
no cumprimento dos deveres religiosos
para com Deus.
No lar de Nazaré

havia esta harmonia.
Jesus e Maria
eram obedientes e rodeavam de todo o carinho,
como compensação,
a S. José,
que era o principal responsável do lar.
Felizes os filhos,
felizes as esposas,
que têm verdadeiros motivos
para agradecer a Deus
o dom de um autêntico

chefe de família cristã.
Texto retirado do livro do
P.e Oliveiros de Jesus Reis

Repito: de um autêntico chefe de família cristã,
em exemplos e valores,
que fazem esse ser merecedor
do respeito por si próprio,
das esposas e dos filhos.
Actualmente, as famílias
estão desagregadas e infelizes,
por não praticarem o que o
pai da Família de Nazaré

no seu dia a dia ...
fazia, a felicidade de DEUS

e dos seus...
Jesus e Maria.
Façamos um esforço para sermos felizes
e para fazermos os nossos educandos felizes,
começando por educar os nossos

descendentes,
a tomarem o gosto,
"aderirem à moda",
para agradar a DEUS,

o nosso PAI.
Aos pais desta família do Retiro do Éden:

Ao meu pai,
que está certamente no Céu,
um beijo e um obrigada especial

e até um dia...
Ao pai do meu filho,
que nunca se esqueça de continuar a caminhada
a que se propôs...
ser um aliado de Deus,
na educação dos nossos filho e neto
e de quem estiver por perto....

Ao meu único filho

e que desde o ano 2000 já é pai...

nunca faça nada que O desgoste

se ainda tiver a oportunidade

de ser companheiro e pai de família.

Que encontre no ELO

"um pai"

de que ainda tanto necessita...

e que, simultâneamente,

seja também um bom pai,

atento, compreensivo e amoroso

para com os utentes que lidam com ele.

Que essa partilha se dê

sempre

sob o olhar atento de Deus.

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José - A Maior Missão é ser Pai

Certo sacerdote da Companhia de Jesus

encontrou um dia um

jovem desconhecido

e tendo-lhe este aberto a sua alma,

ficou o padre tão admirado

com a pureza e os conhecimentos

que tinha acerca dos mistérios de

Deus Uno e Trino,

que lhe perguntou que

director espiritual

tinha que livros lera,

pois não encontrara nunca coisa semelhante.

Respondeu-lhe o jovem:

Não tenho outro director nem defensor

mais que S. José,

a quem desde pequeno tenho confiado

tudo como ao melhor dos pais.

A ele devo o nunca me ter manchado,

vivendo rodeado de tantos perigos

e de tantos exemplos maus

a este bom pai e carinhoso protector,

devo a ciência que me faz preferir os bens celestes aos terrenos;

há dezoito anos que sou criado de servir,

eis a universidade em que tenho estudado.

Texto retirado do livro do

P.e Oliveiros de Jesus Reis

Enquanto atendermos grandemente

ao grau universitário

e colocarmos de lado o espiritual

é difícil alcançarmos a evolução

A Comunhão com ELE.
SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José, Mestre da Vida Interior

Contemplação dos traços espontâneos de Deus no Céu

S.Domingos - Lisboa
Fomos criados por Deus,

como aprendemos no Catecismo,

para O conhecermos,

amarmos e servirmos nesta vida,

para O podermos um dia contemplar no Céu,

e usufruir do gozo da eterna

Bem-Aventurança.

A vida sobrenatural - que é a própria

vida divina implantada

na nossa alma no dia do nosso Baptismo

e da qual participamos - é destinada

a desenvolver-se e a transformar-se

em plena santidade,

identificando-nos em Cristo,

na edificação do Seu Corpo Místico,

fazendo um com Ele

e participando um dia da sua glória.

A vida sobrenatural ou interior,

desenvolve-se até atingir a plenitude,

na capacidade do Dom de cada um,

com o alimento da oração e dos Sacramentos

e das práticas de caridade e misericórdia.

A vida de hoje com os seus ruídos,

a agitação, a ânsia de divertimentos,

atordoa e envolve as almas.

Música, televisão e espectáculos de toda a ordem,

ocupam de tal modo o homem,

que este perde em grande parte o

interesse pelas coisas do Céu.

Não tem tempo de meditar,

de tranquilizar o espírito e de

saborear as coisas do Alto,

porque está ocupado com coisas secundárias

que a Deus não conduzem.

A grande maioria perdeu o

sentido dos seus destinos eternos,

e muitos é ao som da música que descem,

degrau a degrau,

a escada que ao inferno conduz.

S. José viveu junto das fontes da vida sobrenatural,

junto de Jesus e de Maria.

Peçamos-lhe que nos dê o

amor e o apreço da vida divina,

iniciada em nós pelo Baptismo;

que ele nos dê a saborear a riqueza

da água divina da Graça e no-la faça crescer,

até nos encher,

na obtenção da santidade

que Deus para cada um de nós destina.

Texto retirado do livro do
P.e Oliveiros de Jesus Reis

4º DOMINGO DA QUARESMA.

Irmãos e irmãs,

neste Domingo da Quaresma,

chamado

“Domingo da alegria”,

somos convidados por Jesus

a acolher a misericórdia divina

como um caminho profundamente marcado

pela alegria do perdão.

Deus

é como o pai que acolhe

com festa o filho ingrato

que esbanjou os bens irresponsavelmente,

mas voltou arrependido.

Iluminados por esta lição,

devemos construir a cultura do perdão,

que põe em relevo o arrependimento

e minimiza o ressentimento.

Isso criará um clima propício

à construção de uma economia fraterna,

onde os bens

sejam produzidos e repartidos solidariamente.

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José Modelo de Obediência

S.José obedientíssimo,

assim lhe chama a Igreja.

O varão obediente cantará vitória,

diz a Escritura Santa.

Quando rezamos o Pai-Nosso,

essa oração ensinada pelo próprio Jesus,

o Verbo feito carne,

e que contém todas as cláusulas

que deve ter uma oração perfeita,

no sentido de adoração,

de louvor, de acção de graças e de petição a Deus,

mandou-nos Nosso Senhor

que Lhe pedissemos a graça de

fazer sempre a

Sua Santíssima Vontade,

não a nossa,

mas, a d'ELE.

A Vontade de Deus

aparece-nos por vezes desconcertante

e segundo os nossos critérios e planos,

como consequência do pecado original,

não raro impraticável.

Pascal,

esse génio do cristianismo,

escreveu:

«Com a Fé vejo mistérios, sem a Fé vejo absurdos».

Além dos Mandamentos da Lei Divina,

que nos manifestam com certeza o que Deus quer,

as circunstâncias não previstas de cada dia,

mostram-nos o que Nosso Senhor quer de nós,

quer de fuga do pecado,

quer o que de concreto

devemos fazer em ordem

a Deus e ao próximo, para sermos fiéis.

S.José,

tal como Abraão e Jesus,

foi sempre obedientíssimo,

não só à Lei de Deus,

mas também ao plano,

por vezes desconcertante na aparência,

de Deus a seu respeito.

Peçamos-lhe que nos ensine a

docilidade à vontade Divina,

manifestada pelos acontecimentos

e o abandono confiante nos braços de Deus,

que sempre tudo conduzirá para o nosso maior bem,

embora não saibamos como.

Texto retirado do livro do

P.e Oliveiros de Jesus Reis

Amigos leitores e seguidores,

Atrevo-me a fazer uma reflexão:

Quanto desperdício de tempo e energia

ao ouvirmos e lermos

constantemente temas

que nem vou enumerar

porque são tantos...só

no sentido do TER do atingir

os máximos, disto e daquilo.

Quem se preocupa

em atingir, ao menos, os mínimos

do que ELE quer de todos nós?

SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José Protector e Conforto dos Pobres.

S.José

é, como diz a Igreja,

amante da pobreza.

Ama

os pobres e desamparados,

compreende-os e ajuda-os,

porque ele também foi pobre

e experimentou as dificuldades da pobreza.

Sendo o provisor da
Sagrada Família,
trabalhava para que nada faltasse
do necessário aos que
Deus
lhe confiara,
Jesus e Maria.
Quanto sofreu em Belém,
ao verificar que não podia dar
à sua bendita esposa
e ao seu Deus Incarnado,
o aconchego de um lar!
Depois, quantas dificuldades no
Egipto até criarem condições
estáveis de sobrevivência!
Quantas vezes terá feito o trabalho
de carpinteiro naquele pais e em Nazaré,
e não terá recebido o pagamento
que lhe fazia falta,
a tempo e horas!
Hoje há tanta gente sem lar,
vítima das guerras e dos cataclismos!
Tantos noivos que precisam de casa,
tanta gente que se vê obrigada
a fugir das suas pátrias,
tantos emigrantes!
«Oh! recorramos a S.José
e encontraremos nele um
amigo e protector.
As congregações religiosas,
no início das suas fundações,
os jovens casais e todos os que sofrem qualquer carência,
consagrem-se a S.José
e peçam-lhe que resolva os seus problemas,
como outrora resolveu os problemas da
Sagrada Família.»
Texto retirado do livro do
P.e Oliveiros de Jesus Reis


SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

S.José imita a Paciência de Deus...

A Santa Igreja

chama a

S.José

espelho da paciência.

Esta palavra tem, como raiz,

o verbo latino "patior",

que quer dizer, sofrer.

A pessoa paciente é a que aceita sem se irritar

os acontecimentos adversos e desagradáveis,

as dores do corpo e as tribulações da alma.

Tantos reveses teve S.José na sua vida,

tantas coisas que não entendeu!

Fez voto de castidade perpétua,

não usando do matrimónio a conselho

de sua esposa e vê-a com sinais de maternidade.

Quanto sofreu perante este mistério,

até que o Anjo do Senhor o esclareceu!

Vê Aquele que lhe foi dito ser o Filho de Deus,

o Messias esperado,

nascer numa manjedoura em vez de um palácio!

Ter de fugir na calada da noite

para o Egipto onde permaneceu vários anos,

em terra desconhecida,

de língua e costumes diferentes e no meio de pagãos!

Depois, a vida em Nazaré,

onde via o seu Deus a aprender o ofício de carpinteiro

e a ganhar com ele o pão de cada dia!

E morre sem ver a glória do seu Jesus, do seu Messias!

Quanto sofrimento e, humanamente,

uma vida de decepções!

Não viu nada daquilo pelo qual tanto sofreu!

Sempre paciente.

Sempre confiante na Divina Providência!

Ó São José, ajudai-nos a sofrer e a ver em cada cruz,

em cada revés, a Mão Paternal de Deus

a guiar os nossos passos para o bem que não tem fim.

Texto retirado do livro do
P.e Oliveiros de Jesus Reis

Evangelho Domingo 7 de Março 2010

Imitar a paciência de Deus
Como é grande a paciência de Deus!

[...] Ele faz com que o dia nasça e

com que o sol se levante

tanto para os bons como para os maus

(Mt 5, 45);

Ele rega a terra com as chuvas

e ninguém fica excluído

da Sua benevolência,

uma vez que a água é dada indistintamente

aos justos e aos injustos.

Vemo-Lo agir com igual paciência

para com os culpados e para com os inocentes,

os fiéis e os ímpios,

aqueles que Lhe dão graças e os ingratos.

Para todos eles os tempos obedecem à voz de Deus,

os elementos colocam-se ao Seu serviço,

os ventos sopram, manam as fontes,

as colheitas aumentam de abundância,

a uva amadurece, as árvores carregam-se de frutos,

as florestas reverdecem e os prados cobrem-se de flores.

[...] E embora Ele tenha o poder de Se vingar,

prefere esperar muito tempo

com paciência e aguarda e adia com bondade

para que, se for possível,

a malícia se esbata com o tempo e o homem

[...] se volte enfim para Deus,

segundo o que Ele mesmo nos diz:

«Não tenho prazer na morte do ímpio,

mas sim na sua conversão,

a fim de que tenha a vida»

(Ez 33, 11).

E ainda:

«Voltai-vos para Mim,

regressai para o Senhor vosso Deus,

porque Ele é misericordioso,

bom, paciente e compassivo»

(Jl 2, 13).

[...]Ora, Jesus diz-nos:

«Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste»

(Mt 5, 48).

Por estas palavras Ele indica-nos que,

sendo filhos de Deus

e regenerados por um nascimento celeste,

atingimos o cume da perfeição

quando a paciência de Deus Pai permanece

em nós e a semelhança divina,

perdida pelo pecado de Adão,

se manifesta e brilha nos nossos actos.

Que grande glória a nossa,

a de nos assemelharmos a Deus,

que grande felicidade,

termos essa virtude digna dos

louvores divinos!

SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria, José

«Feliz a Família que Ama o Senhor»

«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»

O Mês de S.José

Felizes os lares

que se constituiram debaixo

da protecção de S.José

e, como resultado da invocação

que os jovens lhe fizeram,

encontraram um santo noivo e uma santa noiva.

Felizes os jovens que,

desde pequenos, foram crescendo e

passaram a adolescência debaixo

da protecção do Santo, puros de corpo e alma.

Neste mundo corrompido,

os devotos de S.José

são como os lírios que florescem

na estepe e os nenúfares no pântano.

Felizes os lares

que se constituirem debaixo da protecção

daquele que o próprio

Deus escolheu para representar

a Sua Paternidade Eterna junto de Jesus,

o Seu Filho feito Homem.

Ele foi o guarda e o sustentáculo da

Sagrada Família.

S.José protege os lares

que se lhe consagram e encaminha

todos os acontecimentos

em benefício eterno dos que lhe são devotos.

«Era numa noite chuvosa de inverno,

no mês de novembro.

Tinha tido um domingo intenso de trabalho

e caí na cama extenuado de sono.

No relógio da torre, soara uma hora da noite,

quando fui sobressaltado por

alguém que batera a porta.

Fui abrir.

Um desconhecido de idade avançada

diz-me: No extremo da nossa freguesia,

um velhote, num acto de descuido,

cortou a veia do pulso e

está a esvair-se em sangue.

Precisa de si, pois o nosso Prior não está cá.

Foi nomeado para outra paróquia

e não temos por ora pároco próprio.

Fui cumprir o meu acto de caridade,

correndo por montes e vales,

debaixo de um vendaval horrível.

A margem do lago estava lamacenta

e atolei-me na água e na lama até aos joelhos.

Toda a povoação jazia escura e sem luz.

Por fim, lá descobri no caminho,

já fora da aldeia, uma casa isolada,

donde se irradiava alguma claridade.

Bati à porta e veio abri-la uma velhinha.

O seu marido jazia alagado em sangue e prestes a morrer.

A chorar, o velhinho confessou-se

e recebeu os Sacramentos.

Uma vez que o senhor aqui está,

quem foi que o chamou?

- perguntou a esposa. Nós não fomos,

pois eu não podia deixar sozinho

o meu pobre homem.

E de resto, não vive aqui mais ninguém.

Ninguém sabia desta desgraça.

O Sacerdote termina assim o seu relato.

Foi Deus quem miraculosamente

enviou o seu mensageiro.

Foi S.José quem me veio chamar,

pois soube depois que estes velhinhos

eram seus dedicados devotos.

Não tenho a menor dúvida da intervenção

miraculosa do excelso padroeiro

dos agonizantes e moribundos,

sobretudo dos seus devotos.»

Texto retirado do livro do

P.e Oliveiros de Jesus Reis

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»