segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Preparar a Caminhada...

"A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo;
o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades."
"A vida não é uma propriedade para ser 'salva' do mundo,
mas um investimento para ser usado em benefício do mundo."
Através das provas
Vejo-me vazio,
Sim, que nada sou...
E abrem-se os meus olhos
Para o Suprimento,
Onde encontro tudo:
Tu, meu grande EU SOU!

Se o fardo É pesado,
Deus dá maior graça;
Maior suprimento, se É grande o labor;
Se a prova é mais dura, maior o consolo:
Mais quentes as chamas, mais perto o Senhor.
E quando os recursos em nós se esgotarem
E a força faltar-nos para mais suportar,
As fontes eternas da graça divina
Terão começado, somente, a jorrar...
Amor sem limites, poder sem fronteiras
E graça infinita, inefável, tem Deus.
E desses tesouros, guardados em Cristo,
Dá sempre, dá sempre, dá a todos os Seus!

Resumos de Leituras do
Mananciais no Deserto
Lettie Cowman
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Homenagem a Santa Mónica e Santo Agostinho


Dias 27 e 28 de Agosto dias dedicados a Santa Mónica
e a seu filho Santo Agostinho, respectivamente
Santa Mônica é o modelo desta tarefa pedagógica vital: a formação da conduta moral e religiosa do filho. Incutir pudor, mansidão, e todas essas condutas cristãs é a virtude deste exemplo de comportamento, que, além de tudo, dá o empenho da conversão, em que pese a "debilidade estrutural da intervenção feminina no interior da família" (VECCHIO, s/d: 181). Por fim, Santa Mônica é santa, não por ter realizado qualquer milagre, ou por ter sido martirizada, como tantos santos cristãos da Alta Idade Média. Ela é santa por ser mãe. Mãe de um santo, logo, um instrumento divino. Ela é o meio para o fim. A sua maternidade é a dos novos tempos, da virada do mundo antigo para o medievo. A sua miraculosidade é a da lágrima, que suplica através da oração a dádiva do Cristo para seu filho (TAVARES, 1990: 106). Suas lágrimas são as lágrimas de Deus: "...enquanto minha Mãe, Vossa fiel serva, junto de Vós chorava por mim, mais do que as outras mães choram sobre os cadáveres dos filhos" (Confissões, p. 83). O seu atributo não possui redenção nem conflito. Ele é a prece atendida, o fervor transmitido.
Nove anos depois do sonho de Mônica dá-se a conversão de Agostinho (LE GOFF, 1994: 314). Nesse meio tempo, formam-se suas principais virtudes de mãe cristã: as lágrimas, o conforto (no sentido de consolação), a persistência. O episódio mais famoso dessa personificação cristã é o das súplicas que Mônica fez a um bispo — provavelmente o de Cartago — para interceder junto a seu filho, já que seus pedidos não eram atendidos. O bispo teria respondido: "Vai em paz e continua a viver assim, porque é impossível que pereça o filho de tantas lágrimas" (Confissões, p. 85).

Quando, aos 33 anos — idade simbólica, idade de Cristo —, ele decidiu pela conversão (387), ela exultou ("Transformastes a sua tristeza numa alegria muito mais fecunda do que ela desejava...") (Confissões, p. 207). Tinha obtido sucesso na missão de sua vida. Segundo as suas próprias palavras, ela disse ao filho: "Por um só motivo desejava prolongar um pouco mais a vida: para ver-te católico antes de morrer. Deus concedeu-me esta graça superabundantemente (...) Que faço eu, pois, aqui?" (Confissões, p. 229).
Mônica morreu no mesmo ano, aos 56 anos de idade. Mas antes, os dois santos católicos tiveram um diálogo-êxtase em Óstia, numa das passagens mais famosas das Confissões. Agostinho afirma que esse encontro foi obra dos "secretos desígnios Dele", quando então alcançaram a transcedentalidade: "Enquanto assim falávamos, anelantes pela Sabedoria, atingimo-la momentaneamente, num ímpeto completo do nosso coração" (Confissões, p. 228). Uma semana depois, ela caía com febre e falecia.
Agostinho agradeceu a vigília cristã da mãe. Nas suas preces pela mãe, ele pede que oremos por ela, e reconhece nela uma "alma piedosa e santa", e completa: "Inspirai, meu Senhor e meu Deus (...) inspirai a todos os que leram estas páginas que se lembrem junto ao altar, de Mónica, Vossa serva, e de Patrício (...) Assim, graças a estas palavras, o desejo último de minha Mãe, será mais copiosamente cumprido, com as orações de muitos, do que somente com as minhas" (Confissões, p. 236).
Mónica foi sepultada na cripta da Igreja de Santa Áurea, em Óstia. O seu corpo foi descoberto em 1430 e transladado para Roma, primeiro para a Igreja de S. Trifão, e mais tarde para a Igreja que lhe foi dedicada.

Trabalho e fotos retirados da net

Neste final de mês e para muitos seguidores e novos seguidores, final de férias e recomeço de vida activa, aqui ficam estas leituras que aconselhamos irem degustando a pouco e pouco... Quando o trabalho é muito... devemos comer o elefante a pouco e pouco e assim fazendo conseguimos comê-lo por inteiro... façam o mesmo com as leituras... a pouco e pouco, de mansinho... reflectindo... meditando, esquecem certos problemas e outros resolvem-se como por Milagre... é preciso é Reflectir, Meditar e ACREDITAR NELE.
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"Bendito Espírito de Deus,
eu lanço sobre Ti a inteira responsabilidade
de fechares diante de meus passos
toda e qualquer direcção que não seja Tua.
Fazei-me ouvir a Tua voz, atrás de mim,
toda vez que eu me desviar para a direita
ou para a esquerda."

Recolha do blogue da Eliana, nossa Irmã em Cristo
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dêmos as mãos... e ELE vai ajudando.


Na vida, não existem soluções.
Existem forças em marcha: é preciso criá-las e,
então, a elas seguem-se as soluções.
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Lembrar o Irmão Roger - Taizé - Cinco anos volvidos.


12 de Maio de 1915 – 16 de Agosto de 2005

Foi nesta assembleia em oração que, há precisamente cinco anos, o Irmão Roger foi barbaramente "atacado" por uma presença feminina que ali se encontrava a assistir à missa e que, num acto tresloucado, lhe pôs termo à vida.
Neste quinto aniversário do seu passamento, venho recordar, com todo o meu carinho, e agradecer-lhe, aquando da sua última visita a Portugal, o ter atendido o pedido que lhe formulei com as seguintes palavras: "Donnez-moi votre confidence". A sua resposta foi um olhar que só ele sabia fazer e uma subtil festa sobre a minha cabeça.
Obrigada Irmão por tudo o que me deu e que me ajudou a consolidar a minha confiança, fé e esperança em dias melhores...porventura, não serão aqui...mas um dia virão...
Oro, hoje, especialmente, um Pai-Nosso para que ele saiba que jamais me esqueci do seu terno olhar...deverá ser muito parecido com o olhar que neste momento estará a fazer olhando para Jesus, o nosso Maior Amigo Jesus.
Fiquemos com ELE.



SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
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sábado, 14 de agosto de 2010

Qual é o seu sonho?... procurar Deus e sonhar de novo!


No que diz respeito a sonhos, existem dois princípios importantes: 1) Mantenho o meu sonho vivo! Há uma história de um casal que adorava cogumelos e que um dia comprou uma grande quantidade a um vendedor à beira da estrada. Fizeram omeletas de cogumelos, salada de cogumelos e até conseguiram fazer uma sobremesa de cogumelos. A gata devorava os restos dos cogumelos. Mais tarde, a senhora entrou na cozinha e encontrou a gata, deitada no chão, ofegante. Imediatamente, ligou ao veterinário que disse que provavelmente ela tinha ingerido alguns cogumelos venenosos e aconselhou-os a irem ao hospital. Depois de uma lavagem ao estômago no hospital, o casal voltou para casa, esperando ver a gata à porta, já sem vida. Mas em vez disso, a gata estava com uma ninhada de gatinhos acabados de nascer. O que eles pensavam ser dores de morte, eram afinal dores da parto! Quando parece que o seu sonho já está a dar o último suspiro, continue a acreditar em Deus; está mais perto de dar à luz, do que alguma vez esteve. 2) Sonhe de novo, só que um sonho ainda maior! «...Eis que ainda sonhei um sonho...e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim» (Génesis 37.9).

Se abandonou o seu sonho por se sentir desencorajado, erga-se e reclame-o! Se já o realizou, peça a Deus um sonho ainda maior. Você até pode dizer: «Mas o desafio parece demasiado grande para mim.» Não é demasiado grande para Deus, nenhum sonho é demasiado grande para ELE. Na Sua Palavra, ELE pergunta: «Haveria coisa alguma difícil ao Senhor?...« (Génesis 18:14).

Você até pode morrer com o seu sonho na prancheta ou em construção ou deixá-lo para ser terminado por outra pessoa, mas tem de procurar Deus e sonhar de novo!

Texto recolhido da net

SAGRADA FAMÍLIA
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Protegido pelos anjos...

De duas em duas semanas um missionário ia à cidade buscar medicamentos para um pequeno hospital onde ele servia. Numa das suas viagens, viu dois homens a lutar na rua. Um estava extremamente ferido, então ele parou, tratou as suas feridas e partilhou o amor de Deus com ele. Depois, seguiu para casa, parando na selva para acampar durante a noite. Quando duas semanas mais tarde visitou a cidade, um homem aproximou-se dele, o mesmo que ele tinha ajudado na sua viagem anterior. O homem disse: «Eu sabia que você levava dinheiro e medicamentos consigo, então o nosso gang seguiu-o até ao local onde acampou planeando matá-lo para ficar com o dinheiro e com os medicamentos. Mas quando estávamos quase a atacá-lo vimos vinte e seis guardas armados a rodeá-lo.» O missionário respondeu «Não, isso é impossível, eu estava sozinho» O homem argumentou: «Mas os meus companheiros também os viram. Contámo-los.» Meses mais tarde quando o missionário contou a história, já na sua igreja, um homem interrompeu. «Exactamente em que dia é que isto aconteceu?» Quando o missionário identificou o dia específico o homem ficou admirado. Ele disse: «Nessa exacta noite em África, era manhã aqui, e eu senti uma necessidade estranha de orar por si. Foi tão forte que liguei a alguns amigos para irem à igreja e orar por si. Poderiam todos os que oraram comigo naquele dia ficar de pé? Um por um o missionário contou-os: vinte e seis, exactamente o número dos guardas armados.
A verdade é: «... aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.»


Actos 18-19;Lucas 8:26-39;Salmos 146;Provérbios 16:4-5
Texto recolhido da net
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ah, e o tempo?... Que quer de nós o tempo...

Mas, que quer a luz que brota
desde a aurora do meu tempo irredutível?
E que rebrilha a sedução dos símbolos
nas cores provocantes dum azul céu
fonte dos mistérios que desde o berço perseguimos?

O plano aberto simétrico de desequilíbrios e harmonias
para a luz que inunda os nossos olhos

o passado e o futuro
nos enlaces do tom do ritmo do modo



Que quer de nós o tempo
que parece estagnar a luz das imagens que fixamos
guardadas no íntimo sobressalto
de esquecê-las para sempre?
E que quer de nós o pranto incurável dum adeus?


Oh, essa nossa persistente busca
na forma pura das essências



os deuses



ou essa bandeira tremenda que arrostamos
para entender o fim e o ocaso
dos nossos sonhos!



Mas, que quer a luz que brota
desde a aurora do meu tempo irredutível?



E que rebrilha a sedução dos símbolos
nas cores provocantes dum azul céu
fonte dos mistérios que desde o berço perseguimos?



E a miragem das horas substantivas
dos dias que abraçamos
em comunhão fraterna com a luz
que brilha noutros olhos?



Que querem de nós?



Nunca julgamos os dias um acaso de coincidências
no espaço que nos envolve
e que envolve um novelo de cores e de formas
revolvidas
ressurgidas num lapso de tempo
ante o ocaso da luz e o porvir:



o instante tremeluzente das nossas vidas



a imensa eternidade dos dias apunhalados
com um sopro de poeira ou um acaso.



Ah, e o tempo?



O plano aberto simétrico de desequilíbrios e harmonias
para a luz que inunda os nossos olhos



o passado e o futuro
nos enlaces do tom do ritmo do modo



como numa sinfonia o debate dos sons e das formas
dedilhadas no encantamento
dum perfume de cores e acordes!



Que quer de nós o tempo
que parece estagnar a luz das imagens que fixamos
guardadas no íntimo sobressalto
de esquecê-las para sempre?



E que quer de nós o pranto incurável dum adeus?

Vieira Calado
in Viagem através da Luz
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
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«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»

sábado, 7 de agosto de 2010

Aquecemos à chama do Sol... de VCalado













Aquecemos à chama do Sol



a nossa condição é a de ir arrefecendo
dilatando a chama do sol


até à redenção final
num grande amplexo irresolúvel


fim
do princípio


núcleos de hélio fino desbotando
o corpo do hidrogénio
ou a massa comprimida tanto
e de tão quente
que rebenta em cântaros de fumo sobre o muro
a frescura das palavras e do sémen.


Eis a fermentação
da matéria difusa infinitamente difusível
ao nível dos recém-chegados
superficiais estratos do neolítico


a caminhada exaustiva percorrendo
como se fosse o chumbo em urânio regenerando-se
superactivo
com que o estado de corpo reganhará o corpo
indiferenciado e afim
na paisagem intemporal dum pântano


de mãos pressentindo a terra
respirando-a
de limbo em riste para a terra
mas serenas ainda de harmonias e de fogo.
Vieira Calado
in Viagem através da Luz
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

nas madrugadas incessantes...




...
Longe é a idade da inocência
para quem já teve um cavalo esbelto correndo
numa montanha de luz.
Sabemos isso mesmo e aí mesmo
na velocidade da espera
a lentidão do sono da cidade
e o nosso anseio é vaguear pelas veredas
dum dia sempre novo
comerciar ilusões pelos corredores do sol.
Tudo para nós é sempre
um fio de luz que acende as noites da ternura
nas madrugadas incessantes
que sempre pelas noites perseguimos

em forma de espiral hiperbólica ...
Vieira Calado
in Viagem através da Luz

SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»