Mas, que quer a luz que brota
desde a aurora do meu tempo irredutível?
E que rebrilha a sedução dos símbolos
nas cores provocantes dum azul céu
fonte dos mistérios que desde o berço perseguimos?
desde a aurora do meu tempo irredutível?
E que rebrilha a sedução dos símbolos
nas cores provocantes dum azul céu
fonte dos mistérios que desde o berço perseguimos?
O plano aberto simétrico de desequilíbrios e harmonias
para a luz que inunda os nossos olhos
para a luz que inunda os nossos olhos
o passado e o futuro
nos enlaces do tom do ritmo do modo
nos enlaces do tom do ritmo do modo
Que quer de nós o tempo
que parece estagnar a luz das imagens que fixamos
guardadas no íntimo sobressalto
de esquecê-las para sempre?
E que quer de nós o pranto incurável dum adeus?
Oh, essa nossa persistente busca
na forma pura das essências
os deuses
ou essa bandeira tremenda que arrostamos
para entender o fim e o ocaso
dos nossos sonhos!
Mas, que quer a luz que brota
desde a aurora do meu tempo irredutível?
E que rebrilha a sedução dos símbolos
nas cores provocantes dum azul céu
fonte dos mistérios que desde o berço perseguimos?
E a miragem das horas substantivas
dos dias que abraçamos
em comunhão fraterna com a luz
que brilha noutros olhos?
em comunhão fraterna com a luz
que brilha noutros olhos?
Que querem de nós?
Nunca julgamos os dias um acaso de coincidências
no espaço que nos envolve
e que envolve um novelo de cores e de formas
revolvidas
ressurgidas num lapso de tempo
ante o ocaso da luz e o porvir:
o instante tremeluzente das nossas vidas
a imensa eternidade dos dias apunhalados
com um sopro de poeira ou um acaso.
Ah, e o tempo?
O plano aberto simétrico de desequilíbrios e harmonias
para a luz que inunda os nossos olhos
o passado e o futuro
nos enlaces do tom do ritmo do modo
como numa sinfonia o debate dos sons e das formas
dedilhadas no encantamento
dum perfume de cores e acordes!
Que quer de nós o tempo
que parece estagnar a luz das imagens que fixamos
guardadas no íntimo sobressalto
de esquecê-las para sempre?
E que quer de nós o pranto incurável dum adeus?
Vieira Calado
in Viagem através da Luz
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria, José
«Feliz a Família que Ama o Senhor»
«Fiquem atentos, e rezem todo o tempo»
«O Meu alimento, é a Vontade de Deus Pai»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»
«Saboreai e vede como o Senhor é bom»
Que quer de nós o tempo?
ResponderEliminarMe parece que se o esquecer e deixar passar sem me importar, será o melhor para mim, para si, para todos.
Sabemos, intuitivamente, o que ele quer...
Há muito tempo que não o encontrava, meu amigo.
Mª. Luísa
O que o tempo quer de nós é capacidade de aprendizagem.
ResponderEliminarUm apertado abraço para vós, amiga.
O que o tempo quer de nós? Talvez o nosso amadurecimento, talvez nos trás a certeza de que precisamos viver para um melhor resultado lá no fim. Talvez seja simplesmente o tempo, espaço do qual precisamos, ou, talvez seja grande ilusão. É exatamente por nada saber que aproveito cada segundo, cada gota de esperança.
ResponderEliminarO Vieira Calado é realmente um grande talento.
Parabéns, Mer, pela linda escolha!!!
Beijos de passarinho!!!
Não se como agradecer
ResponderEliminara vossa simpatia!
Bem hajam!
Boa noite minha flor,muito obrigado pelo carinho e o entusiasmo com que visita minha casa.
ResponderEliminarBeijokas millllllllllllllll.
Oi Mer
ResponderEliminarE nós vamos buscando insistentemente a melhor ternura desse tempo que corre vai dia vem noite.
O poema de Vieira é muito bonito Mer , e as fotos são lindas.
Nossa paisagem ( a minha sempre da janela ) só muda o tom desse ceu que nos acoberta nesse tempo que temos , enquanto temos!
uma linda semana , muita saúde e paz.
beijinhos
O tempo é um dos temas que sempre atraíram a atenção do ser racional. Trata-se de conhecê-lo, diagnosticá-lo, para dar dimensões mais amplas ao desenvolvimento pessoal. A Filosofia ensina-nos que ele é um fluir constante. Uma sucessão ininterrupta, na qual todas as coisas que a experiência nos mostra nascem, existem e morrem. É fatalmente irreversível: nenhum esforço humano o pode deter, retardar ou acelerar. Tudo, com movimento perpétuo e revolução perene, passa e vai passando. Daí o natural interesse do homem pelo tempo. É Deus. Abraço
ResponderEliminarOlá Doce Mer; lindo texto e lindas fotografias, O tempo quer de nós tempo,o meu tempo tem andado um pouco triste, porque o meu eterno jardim no espaço de meio ano perdeu tres da minhas belas flores, mas Deus sabe o que faz quem sou eu para reclamar, mas hoje me deu um pouco de Alegria porque nasceu a flor mais bela do meu jardim, meu Querido Neto.
ResponderEliminarUm beijo
Santa Cruz
Amiga Mer
ResponderEliminarO que quer de nós o tempo?
O que eu decidir fazer dele, simplesmente.
Com a condição de que o único momento, "tempo" que me pertence é este em que estou a escrever, o tempo que se segue será meu ou não, o passado não me pertence, já passou.
Se calhar queria falar do bom tempo...
Mas gostei muito do poema,
Lindo mesmo, obrigada.
Beijinho da Utilia
Lindo poema de Vieira Calado e o tempo gostaria que nós o aproveitássemos o melhor possível em coisas boas para nós e o mundo.Daí, nossa marquinha ficaria...beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminar*
ResponderEliminarMer
,
mais um mimo do tempo,
no tempo de Vieira Calado,
,
belissimas imagens,
,
brisas serenas,
deixo,
,
*